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É a inflamação, e não o colesterol, que provoca doença cardiovascular

É a inflamação, e não o colesterol, que provoca doença cardiovascularNão há qualquer razão para ter peso na consciência por consumir ovos, carne, manteiga e outros alimentos ricos em colesterol. As directivas alimentares americanas, finalmente, reabilitaram o colesterol, um composto essencial. Muitos cientistas defendem mesmo que a aterosclerose e a doença cardiovascular são consequência de inflamação e falta de determinados micronutrientes. É importante estar atento a factores que se sabe provocarem inflamação no organismo e tomar as providências necessárias, protegendo o sistema circulatório, optando por um estilo de vida saudável e até, eventualmente, tomando suplementos.

Dados sobre o colesterol – o composto essencial

  • O fígado produz a maior parte do colesterol necessário
  • O colesterol é um constituinte de todas as membranas celulares, e é importante para a robustez e protecção de todas as células
  • O colesterol é um elemento básico das hormonas esteróides, incluindo hormonas de stress e hormonas sexuais
  • Quando nos expomos à luz solar (raios UVB), a vitamina D é sintetizada a partir de um tipo de colesterol que temos na peleO colesterol é utilizado para sintetizar os ácidos biliares, que são necessários para a captação das moléculas lipossolúveis, como as vitaminas A e D
  • O cérebro contém grandes quantidades de colesterol que é imprescindível ao sistema nervoso
  • O LDL, um tipo de colesterol particularmente malvisto, liga-se e inactiva, vírus, bactérias e toxinas
  • O LDL repara a lesão arterial provocada por inflamação
  • O LDL só é perigoso se oxidar e ficar rançoso
  • O colesterol baixo está associado a maior risco de morte por doença respiratória ou problemas gastrintestinais
  • As pessoas com colesterol elevado, geralmente, vivem mais tempo
  • Valores de colesterol elevados são sinal de defesa do organismo

Dadas as muitas funções importantes do colesterol, não faz sentido considerá-lo perigoso. Também os animais precisam de colesterol, razão pela qual um bife ou uma coxa de frango têm a mesma quantidade de colesterol que o tecido muscular humano.

As directivas alimentares americanas reabilitaram o colesterol – mas não o açúcar

Segundo as directivas alimentares americanas oficiais, 2015-2020 (Directivas Alimentares para os Americanos), as advertências anteriores contra o consumo de colesterol foram revogadas. Presentemente, as directivas referem que o colesterol é um nutriente que não é nocivo em quantidades mais elevadas. No entanto, as directivas revistas apresentam restrições ao açúcar, recomendando que o aporte de açúcar não seja superior a 10 por cento do teor calórico total da alimentação. Muitos especialistas em alimentação ainda consideram este valor muito elevado, porquanto o consumo excessivo de hidratos de carbono pode criar condições para colesterol elevado e aumento da inflamação.

Sabia que a aterosclerose pode ocorrer tanto com níveis altos como baixos de colesterol?

Os anti-inflamatórios diminuem o risco de ataque cardíaco

Segundo um estudo controlado com placebo, patrocinado pela empresa farmacêutica Novartis Pharmaceuticals, os doentes a fazerem terapêutica anti-inflamatória (em que o medicamento não diminuiu os níveis de colesterol) apresentavam risco significativamente inferior de morte por ataque cardíaco ou outras doenças cardiovasculares. O estudo, realizado no Brigham and Women’s Hospital, em Boston, EUA, é o culminar de 25 anos de investigação em doença cardiovascular. No estudo participaram 10.000 doentes com história de ataque cardíaco e níveis elevados de proteína C-reactiva (PCR), um biomarcador de inflamação.
Para testar a hipótese de a inflamação ser causa de doenças cardiovasculares potencialmente fatais, a empresa farmacêutica desenvolveu o canacinumab, um anti-inflamatório muito caro que não diminui os níveis de colesterol. Como já foi referido, o medicamento diminuiu o risco de ataque cardíaco e até a necessidade de cirurgia de by-pass, mas tinha efeitos secundários, como infecções fatais associadas a sistema imunitário comprometido. O estudo está descrito, entre outros, na Forbes Magazine, Agosto 2017.
A hipótese de a inflamação ser a causa primeira de aterosclerose, e de uma série de outras doenças, não é completamente nova. Escusado será dizer que, para a indústria farmacêutica, o desenvolvimento de medicamentos patenteáveis e caros tem enorme potencial, mas o melhor será prevenir e combater a causa subjacente de inflamação com meios naturais, como alimentação e estilo de vida. Afinal de contas, isto não tem efeitos secundários.

Sabia que a aterosclerose é a causa principal de doença cardiovascular e de morte?

Como é que a inflamação e os radicais livres produzem aterosclerose?

O colesterol circula no sangue ligado a LDL (Lipoproteína de Baixa Densidade) ou HDL (Lipoproteína de Alta Densidade). Basicamente o LDL circula do fígado para as células e tecidos, ao passo que o HDL volta para o fígado. O colesterol é essencial e não é perigoso, a menos que seja atacado pelos radicais livres. Estes são moléculas agressivas, subprodutos da respiração, cujo número aumenta em consequência de infecção, intoxicação, tabagismo, stress e processos de envelhecimento.
A única fonte de protecção contra os radicais livres são os vários tipos de antioxidantes. Na alimentação, obtemos antioxidantes, como vitaminas A e C, selénio, zinco, manganésio e diversos compostos vegetais.
Os radicais livres criam condições ideais para irritação local do endotélio, a camada fina de células que reveste o interior dos vasos sanguíneos. O LDL funciona como um penso sobre a lesão, mas quando os antioxidantes protectores são muito poucos, há o risco de os radicais livres também atacarem o colesterol, provocando a sua oxidação. As células endoteliais reagem à irritação local captando os macrófagos do sistema imunitário. “Enchem-se” das partículas LDL oxidadas e mortas e transformam-se nas chamadas “células espumosas”, implantadas na parede dos vasos, onde provocam mais lesão. Este processo pode acabar por espessar a parede dos vasos, diminuindo assim a circulação pelo vaso sanguíneo e aumentando o risco de coágulo sanguíneo.
A parte do artigo que segue contém informações sobre radicais livres e inflamação, e por que motivo esta pode ser resultante de hidratos de carbono em excesso, insulinorresistência, perímetro abdominal demasiado grande, doença e bactérias periodontais, tabagismo, intolerância alimentar, excesso de ferro e de cálcio, ou falta de nutrientes como ómega-3, vitamina D, magnésio e selénio.

 A figura mostra o desenvolvimento de aterosclerose numa artéria coronária e como o colesterol oxidado está implantado na parede do vaso.

A figura mostra o desenvolvimento de aterosclerose numa artéria coronária e como o colesterol oxidado está implantado na parede do vaso.

Hidratos de carbono, insulina e inflamação

Décadas de campanhas anti-colesterol e medo das gorduras levaram as pessoas a consumirem mais hidratos de carbono e mais produtos light. O aumento do consumo de hidratos de carbono, especialmente na forma de farinha branca, açúcar branco e xarope de milho ou HFCS (xarope de milho de elevado teor de frutose), provoca grandes oscilações da glicemia e fome extemporânea. O elevado consumo de hidratos de carbono pode acabar por levar a insulinorresistência com diminuição crónica da glucose intracelular.
A insulinorresistência leva a níveis elevados de insulina que provocam inflamação, e a situação é parte da síndrome metabólica que também se caracteriza por corpo em forma de maçã, níveis de colesterol elevados e hipertensão. A síndrome metabólica é uma fase inicial de diabetes tipo 2, e ambas as situações alastram como um fogo florestal. Os níveis de colesterol aumentam com a síndrome metabólica e a diabetes tipo 2, e isto é essencialmente consequência de consumo excessivo de hidratos de carbono que sobrecarrega os níveis de glucose no sangue e o fígado.

Sabia que os níveis de colesterol elevados são causados por perturbações de açúcar do sangue e níveis de insulina cronicamente elevados?

Perímetro abdominal e inflamação

A maior parte das pessoas com excesso de peso tem perímetro abdominal muito grande. Contudo, também há pessoas com peso normal ou até magras que têm excesso de gordura abdominal. São as chamadas TOFI (magras por fora, gordas por dentro). O excesso de gordura abdominal liberta substâncias pró-inflamatórias que podem causar problemas cardiovasculares, diabetes tipo 2 e muitas outras doenças.
Regra geral, o perímetro abdominal da mulher não deve ser superior a 80 cm e o do homem a 94 cm.
Há outros factores envolvidos, como altura e etnia. Deve medir-se o perímetro abdominal sempre no mesmo local, idealmente, dois centímetros acima do umbigo.

Aterosclerose, bactérias e inflamação

As paredes dos vasos ateroscleróticos apresentam sinais de, pelo menos, 50 estirpes de bactérias diferentes e vários tipos de vírus, o que não é o caso das artérias normais. As bactérias muitas vezes provêm da flora intestinal ou da cavidade bucal, em consequência de extravasamento ou lesões. Pensa-se que a doença periodontal tem um papel importante.
As defesas imunitárias destinam-se a combater as bactérias, e os glóbulos brancos utilizam os radicais livres como munições. Contudo, com muito poucos antioxidantes protectores, há o risco de os radicais livres atacarem e oxidarem o colesterol, criando condições para aterosclerose. Se o sistema imunitário estiver demasiado fragilizado, pode sobrevir pequeno abcesso (placa vulnerável) na parede arterial. Se este abcesso rebentar, verifica-se extravasamento do seu conteúdo de bactérias e toxinas. Isto pode originar formação de coágulo de sangue precisamente pela abertura na parede arterial.

Tabaco e tabagismo em geral

Fumar tabaco, cachimbo de água, ou qualquer outra forma de tabagismo, provoca uma cascata de radicais livres na corrente sanguínea, que facilmente podem atacar o colesterol. O tabaco contém mais de 4.000 compostos tóxicos, incluindo cádmio, chumbo e outros carcinogéneos, e a mistura de toxinas é das coisas mais nocivas para o sistema circulatório e para a saúde.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o tabaco e o açúcar são dois dos piores inimigos da saúde pública.

Intolerância alimentar

O revestimento do intestino pode ficar permeável se se verificar desequilíbrio na microflora, devido a toma de antibióticos ou alimentação pouco saudável, ou à utilização frequente de analgésicos. Além de bactérias, também podem entrar na corrente sanguínea proteínas parcialmente decompostas, o que faz com que o sistema imunitário reaja da mesma forma que com infecção. Isto pode levar a inflamação crónica. A evidência sugere que os alimentos integrais (especialmente o glúten), lacticínios (especialmente proteínas como a caseína), e leguminosas podem ser responsáveis pelo desenvolvimento de inflamação e outros sintomas desagradáveis em pessoas sensíveis a estes alimentos. Este fenómeno é conhecido como “síndrome do intestino permeável”.
Para as pessoas com intestino permeável, é fundamental eliminar da alimentação os alimentos que estimulam o sistema imunitário, bem como reforçar a mucosa intestinal e normalizar a flora intestinal com alimentos fermentados e lactobacilos.

Mais sol e vitamina D significa menos inflamação

A vitamina D contribui para a absorção de cálcio, mas também é importante para o sistema imunitário, sistema circulatório, e para muitas outras funções orgânicas. Investigadores do National Jewish Health, em Denver, EUA, observaram de que modo a vitamina D inibe a inflamação através de mecanismos moleculares. O efeito depende da quantidade de vitamina D presente no sangue. Os melhores resultados anti-inflamatórios verificam-se com níveis sanguíneos de vitamina D superiores a 50 ng/ml.
Ao longo dos anos, os estudos têm demonstrado que a vitamina D é essencial para o sistema circulatório e para a tensão arterial. Por exemplo, a dieta mediterrânica está associada a menos doenças cardiovasculares, e isto também porque as pessoas desta região do globo, em geral, obtêm mais vitamina D do sol.

De que quantidade de vitamina D precisamos?

O sol de Verão é uma fonte muito importante de vitamina D. Mesmo cumprindo as directivas alimentares oficiais, é muito difícil obter vitamina D em quantidade suficiente durante todo o ano.
A vitamina D é uma vitamina lipossolúvel que absorvemos e metabolizamos melhor pela toma de cápsulas com vitamina D dissolvidas em óleo vegetal. É completamente seguro tomar suplementos com 30-80 microgramas de vitamina D.

Sabia que durante o Inverno, o sol está demasiado baixo para podermos sintetizar a vitamina D?

Galardoados com o Prémio Nobel mostram como os ácidos gordos regulam os processos inflamatórios

Em 1982, os três bioquímicos Bergström, Samuelson e Vane foram galardoados com o Prémio Nobel da Medicina pela sua investigação em certas substâncias idênticas a hormonas, denominadas prostaglandinas, que se sabe regularem os processos inflamatórios no organismo.
As diversas prostaglandinas são sintetizadas dos ácidos gordos ómega-3 (que obtemos no peixe gordo) e ómega-6 (que obtemos nos óleos vegetais). Em geral, o tipo ómega-6 denominado AA (ácido araquidónico) provoca inflamação, ao passo que a forma ómega-3 denominada EPA (ácido eicosapentaenóico) inibe a inflamação.
A dieta ocidental normalmente contém ómega-6 e ómega-3 na proporção de 20:1, o que provoca inflamação. Pensa-se que a proporção ideal é de 4:1 ou até menos.

O peixe gordo é, frequentemente, a melhor fonte de EPA anti-inflamatório

À nossa latitude, e desde a Idade da Pedra, a fonte principal de ómega-3 e EPA é o peixe e o marisco. É por esta razão que muitas pessoas têm dificuldade em transformar ómega-3 na forma de ALA do óleo de linhaça, simplesmente porque não houve pressão evolutiva para esta acção enzimática.
A dose terapêutica de óleo de peixe é de cerca de 2-4 cápsulas por dia, e é equivalente à quantidade de ómega-3 que se obteria com a ingestão de cerca de uma posta de salmão selvagem.

Quando o organismo produz diversos tipos de prostaglandinas que regulam a inflamação, também precisa de vitaminas e minerais para reforçar os vários processos enzimáticos

Investigação dinamarquesa mostra que o selénio inibe a inflamação

As defesas imunitárias ficam hiperactivas sempre que há inflamação no organismo. Por exemplo, os cientistas observaram aumento dos níveis do composto pró-inflamatório, a interleucina 6, no caso de défice de selénio. Também verificaram que as proteínas GPX contendo selénio inibem a interleucina 6 e evitam a inflamação. Isto mesmo observou-se num estudo da Universidade Århus, em que os suplementos de selénio estimularam a actividade das GPX em doentes com artrite reumatóide.
Várias proteínas contendo selénio também funcionam como antioxidantes potentes que neutralizam os radicais livres, protegendo assim o colesterol e o sistema circulatório. Mesmo com uma alimentação saudável, é difícil obter selénio em quantidade suficiente. E isto porque o solo europeu é muito pobre em selénio. O selénio reforça cerca de 30 selenoproteínas. Ao optar pela toma de um suplemento de selénio, o mais conveniente será uma levedura de selénio que proporcione diversos tipos de selénio orgânico.

Os suplementos de magnésio neutralizam a inflamação

Investigadores do México, do Irão e da Austrália reuniram dados de diversos estudos da PCR (proteína C-reactiva), um biomarcador de inflamação. Segundo os investigadores, os suplementos de magnésio podem reduzir significativamente esta proteína. Porque a carência de magnésio é comum, faz todo o sentido utilizar suplementos de magnésio como parte da terapêutica anti-inflamatória. A inflamação nem sempre é perceptível, mas cria condições para aterosclerose, osteoporose e outras doenças.

Importante: o magnésio e o cálcio devem ser tomados na proporção certa

Tecnicamente, o magnésio funciona como porteiro das membranas celulares. Certifica-se de que 99% do cálcio do organismo entra nas células dos ossos e dentes e só uma pequena quantidade de cálcio entra nas células dos tecidos moles, como os músculos. Com muito pouco magnésio no sistema, é impossível controlar para onde vai o cálcio.
Pensa-se que o ambiente molecular da inflamação pode estar relacionado com um excesso de iões cálcio nas células dos tecidos moles, incluindo as células endoteliais dos vasos sanguíneos. Isto provoca “stress” nas células e leva-as a libertarem várias substâncias pró-inflamatórias. É por causa desta interacção entre o cálcio e o magnésio que é tão essencial ter estes dois nutrientes na proporção certa. Normalmente, a proporção entre cálcio e magnésio deve ser de cerca de 2:1. Na Europa ocidental, a maior parte das pessoas obtém cerca de 800 mg de cálcio e 37 mg de magnésio. Contudo, na Ásia, onde a maioria da população não consome lacticínios mas consome mais legumes, a proporção é mais na ordem de 1:1 (500 mg de cálcio e 500 mg de magnésio). Tudo indica que esta proporção é benéfica para a saúde óssea e parece até ser excelente na prevenção de inflamação, aterosclerose, e muitas doenças crónicas menos comuns nos países asiáticos.
É igualmente importante obter quantidade suficiente de vitamina K2 que remova o cálcio do sangue e ajude a incorporá-lo nos ossos e dentes

Nota importante:

Tomar só um suplemento de magnésio não é problemático, mas NUNCA se deve tomar cálcio sem magnésio.

Q10 protege o colesterol na corrente sanguínea

A coenzima Q10 é essencial para a renovação energética celular e como antioxidante. Na verdade, o colesterol transporta a Q10 pelo sistema circulatório, e é aqui que a Q10 ajuda a proteger o colesterol contra os radicais livres e oxidação. O ser humano produz a maior parte da Q10 de que precisa. Contudo, a síntese endógena de Q10 começa a diminuir a partir dos 20 anos. Muitas pessoas notam esta diferença por volta dos 50 anos, quando se vêem com menos energia e vitalidade. Além disso, as células e o colesterol ficam cada vez mais vulneráveis a ataques dos radicais livres, ainda que não tenhamos essa percepção.
Os estudos mostram que os suplementos de Q10 conseguem fazer baixar os níveis sanguíneos de interleucina 6, um marcador de inflamação.
O organismo absorve com dificuldade a Q10 dos suplementos. Deve-se optar sempre por um produto de qualidade superior com biodisponibilidade comprovada.

Antidislipidémicos e Q10

Está provado que os antidislipidémicos (estatinas) inibem a síntese de Q10. É, por isso, aconselhável tomar, pelo menos, 100 mg de Q10 por dia para reduzir os efeitos secundários da baixa síntese de Q10, que incluem fadiga, falta de concentração, dores musculares, e impotência. Também será conveniente tomar Q10, visto ser um antioxidante essencial que protege o colesterol do organismo.

Evitar excesso de ferro

O ferro é essencial, mas também catalisa os radicais livres, pelo que deve ser ingerido na quantidade certa. Os cientistas acreditam que o aporte elevado de ferro (especialmente pelo consumo de carne e suplementos) pode aumentar o risco de inflamação, aterosclerose e formação de coágulos de sangue. As pessoas que obtêm ferro em quantidade suficiente não devem tomar suplementos de ferro com maior teor de ferro do que um multivitamínico normal.

Estimula a inflamação

Inibe a inflamação

Radicais livres Antioxidantes
Ómega-6 Ómega-3 (especialmente EPA)
Insulina elevada Vitamina D
Excesso de ferro e cálcio Magnésio
Permeabilidade da mucosa Selénio
Bactérias e intolerância alimentar Q10
Stress e privação de sono Tempo e sono suficientes

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Pernille Lund. Sådan får du styr på dit blodsukker og din vægt. Ny Videnskab 2013

Pernille Lund. Immunforsvarets nye ABC. Hovedland. 2012


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